quarta-feira, 27 de junho de 2012

Emboscada

Já devo ter falado sobre isso em algum lugar por aqui. Mas é impressionante como as coisas se repetem e vale a pena dizer e dizer e dizer para ver como funciona nosso pensamento, doido para arredondar arestas que ainda nem apareceram.

Qual o impacto de um "preciso conversar com vc pessoalmente"
ou um "tenho uma surpresa para te dizer"

Logo vem um "pode me adiantar o assunto?"

E se o outro diz que não. Que só pode ser pessoalmente, olho no olho.

Aí.. fodeu.

Poxa vida, por que imaginar o impossível? E sempre para pior? Por que não se confia no que há de bom na relação entre os envolvidos?

Temos, por hábito, a necessidade de prever o pior dos cenários, com a ilusão de que assim estaremos preparados para o pior e, quando ele chegar, não sofreremos tanto assim. Entretanto, a infinitude da vida nos apresenta SEMPRE uma situação diversa das antecipadas (e sofridas!)

Ainda acredito que, ao "treinar" ações e reações para todo e qualquer cenário, no momento em que realmente estamos vivenciando a situação, desviamos a atenção para o "poxa, como era mesmo que eu faria?"

Será que faz parte das provas escolares para as quais estudamos durante toda a vida? Poxa, acho que isso merece um post! Vou tentar me lembrar disso!
http://autretourdelafolie.blogspot.com.br/2012/07/prova.html

Deste modo, o estado de atenção ao inesperado deixa de ser pleno. E o momento deixa de nos propiciar nossa melhor resposta e vivência.

Acredite em nós! É o nosso melhor =)

Não há surpresas.
Pelo menos de minha parte, já que não tenho dúvidas.

3 comentários:

  1. Prever, imaginar, treinar, ESPERAR.
    Já era, estas palavras são plenas de fracasso, a enunciação do grande nada que sempre virá DEPOIS, que sempre deixamos pra DEPOIS.

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  2. Acho que até chega, um dia. A gente é que prefere demorar.

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